sábado, 16 de abril de 2011

Protocolo de Kyoto

O Efeito Estufa é um dos contribuintes para a existência de vida na terra. Ele consiste em uma camada de gases na atmosfera que permite a entrada da radiação solar de tal forma que a temperatura no planeta se mantenha no nível adequado para a sobrevivência dos seres vivos. O nome estufa vem da propriedade semelhante às estufas de vidro utilizadas para cultura de vegetais, onde o calor do sol atravessa a camada mas fica retido dentro dela. Analogamente, os raios solares atravessam a atmosfera e chegam à Terra, onde parte deles são refletidos para o espaço, mas que por conta do isolamento dos gases estufa, são refletidos novamente e permanecem na Terra.
Os principais gases estufas são o metano (CH4) e o dióxido de carbono (CO2) e sempre estiveram presentes na atmosfera do planeta.
O problema moderno que tem sido amplamente debatido na mídia é o aumento dessa camada de gases por conta das emissões humanas que tem sido feitas desde a Revolução Industrial principalmente pela queima de combustíveis derivados do petróleo. Com o aumento da camada de gases estufa, a parcela de raios solares que conseguia atravessar a atmosfera e ir para o espaço passa a ficar retida no planeta, provocando um aumento na temperatura que a cada ano está se tornando mais significativo.
Por conta disso, a ONU (Organização das Nações Unidas) tem desenvolvido desde a década de 90 encontros e reuniões com os líderes dos países desenvolvidos e em desenvolvimento para tratar da questão ambiental do planeta. A primeira reunião que deu início aos debates sobre o aquecimento global foi a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que aconteceu em 1992 na cidade do Rio de Janeiro.
No entanto, somente em 1997 foram firmadas as metas e obrigações que cada país deveria tomar para combater o aquecimento global. A reunião foi realizada na cidade de Kyoto, no Japão, e as decisões tomadas ficaram conhecidas como Protocolo de Kyoto. Este protocolo estabeleceu metas de diminuição e controle da emissão dos gases estufa que deveriam ser cumpridas pelos países desenvolvidos até 2012, estando sujeitos a penalidades aqueles que aceitarem o termo mas não conseguirem atingir os objetivos.
A grande discussão girou em torno dos EUA, que para evitar gastos demasiados e perdas na produção industrial não aceitaram aderir ao acordo. Os países em desenvolvimento também ficaram fora das exigências do protocolo porque são contribuintes secundários para poluição atmosférica.

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