sábado, 30 de abril de 2011

História dos refrigerantes


Os primeiros refrigerantes nasceram na época de Joseph Priestley (1767) e John Mathews (1832). Priestley criou um meio de produzir água com gás artificialmente, a soda. Mathews desenvolveu o que ficaria conhecido como soda fountain, um aparelho que produzia água com gás de forma simples, diretamente no balcão da farmácia. Acreditava-se que a água gaseificada tinha propriedades terapêuticas e por isso ela era recomendada para diversos tipos de tratamento, de simples cólicas à poliomielite.
Por volta da metade do século 19, já era comum encontrar fontes de soda instaladas nas farmácias por todos os Estados Unidos. Não se sabe exatamente quem foi o primeiro a colocar substâncias adoçantes e corantes na água gasosa, mas certamente isso aconteceu numa farmácia, onde as misturas eram feitas e vendidas como tônicos. Nessa época, eles ainda não tinham o nome de refrigerantes e eram chamados de xaropes gasosos. Mas, vendidos a 1 centavo de dólar, já eram um sucesso.
O crescimento do consumo fez muitas farmácias se transformarem em pontos de encontro. Outras deixaram de lado a venda de remédios para aumentar o espaço de atendimento dos ávidos bebedores de xaropes gasosos. Fenômeno semelhante ocorreu com os proprietários, que começaram a competir pelos fregueses criando xaropes cada vez mais elaborados, fechando suas lojas para se dedicar à produção e venda no atacado. As três maiores marcas norte-americanas atuais foram criadas num espaço de pouco mais de dez anos, por três desses ex-farmacêuticos. Charles Alderton inventou a fórmula da Dr. Pepper, em 1885. No ano seguinte John Pemberton tirou da manga um concentrado com “qualidades estimulantes” à base de noz-de-cola, folhas de coca e outros ingredientes ao qual daria o nome de Coca-Cola. Em 1898 surgiu a Pepsi-Cola, que usava a mesma noz-de-cola e uma enzima para “ajudar na digestão”, a pepsina.
Por aqui, a moda das fontes de soda não pegou e a indústria partiu direto para o engarrafamento. Enquanto Coca, Pepsi e Dr. Pepper se industrializavam, abriam novas fábricas e melhoravam a distribuição nos Estados Unidos, um médico de Resende, no Rio de Janeiro, descobriu que uma frutinha vermelha e tipicamente brasileira, o guaraná, dava um tremendo xarope. Em 1905, o doutor Luiz Pereira Barreto elaborou um método de processamento da fruta.
A partir de 1906 a F. Diefenthalerr, de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, lançou a primeira linha de refrigerantes industrializados, incluindo a Limonada Gazosa, o Guaraná Cyrilla e a Água Tônica de Quinino. Cervejarias como a Brahma não demoraram a entender o potencial comercial dos gaseificados. A empresa carioca lançou a marca Excelsior em 1907. A paulistana Antarctica começou a produzir a Soda Limonada em 1912 e, em 1921, lançou o Guaraná Champagne. A fórmula é a mesma até hoje, adaptada apenas para se adequar melhor às mudanças da linha de produção.
As precárias condições da infra-estrutura de estradas e ferrovias brasileiras e as dificuldades logísticas mantinham os fabricantes e distribuidores reféns de suas próprias regiões. A demanda crescente, mas limitada geograficamente, fez com que marcas menores aparecessem para atender cidades do interior dos estados. Em São Paulo, maior mercado nacional, surgiram, na década de 1930, fábricas em Jundiaí, Itu, Bauru e São José do Rio Preto. No Maranhão, Jesus Norberto Gomes criou, em 1920, um guaraná cor-de-rosa que até hoje é comercializado. O guaraná Jesus atende seus adoradores e é um dos mais vendidos da região.
Até os anos 60, alguns processos ainda eram manuais. Usavam máquinas com pedais mecânicos para colocar as tampinhas nas garrafas e colavam aos rótulos com cola de maisena. O grande salto da Coca-Cola foi durante a Segunda Guerra. Quando os Estados Unidos entraram no conflito, o lendário presidente da Coca, Robert Woodruff, garantiu que os soldados se sentiriam em casa onde quer que estivessem. Casa, para ele, significava poder comprar em qualquer lugar do mundo uma garrafa de Coca por 5 centavos de dólar. Onde não era possível enviar o produto engarrafado foram instalados kits manuais para misturar e envasar o refrigerante. Essas primeiras minifábricas do produto abriram caminho para o licenciamento de fabricantes de Coca-Cola pelo mundo afora, o que daria à empresa o porte de gigante multinacional e a fama de representar os interesses norte-americanos pelo mundo afora.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Download dos Livros a Química do Amor e Química e Energia

Olá pessoal!
A seguir um link para baixar dois livros que foram feitos para comemorar o AIQ.

É apaixonante! Baixem e aproveitem!

Download Livros

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Concurso cultural "A Química através da câmera"



O Ano Internacional da Química está cheio de novidades para os estudantes. Uma delas é o concurso cultural "A Química através da câmera" que irá premiar as melhores fotos e vídeos com uma viagem para um centro de ciência do Brasil. Para participar é simples: basta você fotografar ou filmar algo do seu cotidiano que contenha Química e enviar para o site do concurso. As fotos podem ser enviadas até dia 1º de Agosto de 2011. Cada estudante pode enviar até 3 fotos ou 1 vídeo de 1 minuto.





sábado, 16 de abril de 2011


O BIODIESEL é um éster de ácido graxo. Na figura está representado um exemplo de biodiesel: o linoleato de metila tem fórmula C19H34O2 e é produzido a partir do óleo de soja ou de canola com metanol.

Na molécula de BIODIESEL - linoleato de metila, salienta-se:
Grupamento éster metílico (COOCH3);
Ligações duplas (C=C) nos carbonos 9-10 e 12-13;

O biodiesel é um combustível alternativo aos que são derivados do petróleo, como o próprio diesel. É obtido a partir de fontes naturais renováveis, como as sementes de girassol, soja ou mamona.

O biodiesel reduz a emissão de fumaça provocada na sua queima, assim como a emissão de óxido de nitrogênio e de monóxido de carbono (CO), sendo um combustível que emite menos partículas poluentes que o diesel.

De forma geral, a produção de biodiesel assemelha-se à produção de sabão, sendo a principal diferença a utilização de água ao invés de metanol ou etanol, quando se quer produzir sabão.

O biodiesel pode ser produzido a partir de diversas matérias-primas além das citadas, como o algodão, amendoim, dendê, milho, e até gorduras animais e resíduos gordurosos de fritura e esgoto sanitário.

Em 2004, o governo brasileiro instituiu o Programa de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), no qual era prevista a adição obrigatória de 2% de biodiesel, o chamado B2, ao diesel de petróleo, a partir de 2008. Atualmente, o percentual é de 5% (B5) e há metas para aumentá-lo gradativamente até 20%.

Créditos:
Andrea R Alves
Doutoranda
PG Química/ UFRJ

Protocolo de Kyoto

O Efeito Estufa é um dos contribuintes para a existência de vida na terra. Ele consiste em uma camada de gases na atmosfera que permite a entrada da radiação solar de tal forma que a temperatura no planeta se mantenha no nível adequado para a sobrevivência dos seres vivos. O nome estufa vem da propriedade semelhante às estufas de vidro utilizadas para cultura de vegetais, onde o calor do sol atravessa a camada mas fica retido dentro dela. Analogamente, os raios solares atravessam a atmosfera e chegam à Terra, onde parte deles são refletidos para o espaço, mas que por conta do isolamento dos gases estufa, são refletidos novamente e permanecem na Terra.
Os principais gases estufas são o metano (CH4) e o dióxido de carbono (CO2) e sempre estiveram presentes na atmosfera do planeta.
O problema moderno que tem sido amplamente debatido na mídia é o aumento dessa camada de gases por conta das emissões humanas que tem sido feitas desde a Revolução Industrial principalmente pela queima de combustíveis derivados do petróleo. Com o aumento da camada de gases estufa, a parcela de raios solares que conseguia atravessar a atmosfera e ir para o espaço passa a ficar retida no planeta, provocando um aumento na temperatura que a cada ano está se tornando mais significativo.
Por conta disso, a ONU (Organização das Nações Unidas) tem desenvolvido desde a década de 90 encontros e reuniões com os líderes dos países desenvolvidos e em desenvolvimento para tratar da questão ambiental do planeta. A primeira reunião que deu início aos debates sobre o aquecimento global foi a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que aconteceu em 1992 na cidade do Rio de Janeiro.
No entanto, somente em 1997 foram firmadas as metas e obrigações que cada país deveria tomar para combater o aquecimento global. A reunião foi realizada na cidade de Kyoto, no Japão, e as decisões tomadas ficaram conhecidas como Protocolo de Kyoto. Este protocolo estabeleceu metas de diminuição e controle da emissão dos gases estufa que deveriam ser cumpridas pelos países desenvolvidos até 2012, estando sujeitos a penalidades aqueles que aceitarem o termo mas não conseguirem atingir os objetivos.
A grande discussão girou em torno dos EUA, que para evitar gastos demasiados e perdas na produção industrial não aceitaram aderir ao acordo. Os países em desenvolvimento também ficaram fora das exigências do protocolo porque são contribuintes secundários para poluição atmosférica.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Trabalho: Processo de separação de misturas - Professora Rívia

Trabalho de Processo de Separacao de Misturas(2)

Estados Físicos da Matéria - Material Professora Rívia

Estados Fisicos Da Materia

Principais Equipamentos de um Laboratório de Química

Principais Equipamentos de um Laboratorio de Quimica

terça-feira, 5 de abril de 2011

Resultado da Olímpiada de Química

 – Ordem Alfabética

NOME
TURMA
1
Ana Cecília Ferraz de Moura
2º D
2
Ana Paula Ferreira
2º A
3
Erika Fernanda de Jesus
1º B
4
Gildo Antônio Moura Júnior
2º B
5
Henrique Altivo de Andrade
1º B
6
Higor César Marcolino Borges
1º B
7
Iago Ferreira Espir
2º B
8
Isabela Dominique Gomes
1º H
9
Matheus de Souza Santos
1º B
10
Raquel Cavalcante Vital
1º F


Parabéns aos selecionados!!!!