quarta-feira, 13 de julho de 2011

Júri simulado no segundo ano









Júri Simulado “Caso Celobar”

Realizaram-se nessa quarta-feira, seis de maio de dois mil e onze, o Júri simulado “Caso celobar”, nas três turmas de segundo ano do ensino médio (C, D, E) da Escola Estadual Coronel Tonico Franco, ministrado pela professora de Química Rívia, julgado pelos bolsistas do PIBID da Escola Estadual Governador Israel Pinheiro, Rísia e Samuel, e, com o suporte do Bolsista da Escola Estadual Tonico Franco, Luiz Alberto, com o objetivo de debater o tema, levando os participantes a tomar um posicionamento; exercitar a expressão e o raciocínio; e amadurecer o senso crítico.

Entenda o caso  
Em Junho de 2003 uma indústria farmacêutica provocou intoxicação em dezenas de pessoas. A empresa fabricante importava o sal de BaSO4 da Europa mas por causa de uma interrupção no fornecimento da matéria-prima o laboratório resolveu fabricar seu próprio BaSO4. Para isso utilizou 600 Kg de BaCO3 e ácido sulfúrico (H2SO4). Acontece que um erro durante o processo produziu aumente 595 Kg de BaSO4. O restante da massa permaneceu na forma de BaCO3 que quando ingerido pode levar a morte. Pacientes tomam sulfato de bário para que os órgãos de seu sistema digestório fiquem visíveis nas radiografias. É que o BaSO4 praticamente não se dissolve na água, e porém não reage com os componentes do organismo, já o BaCO3 apesar de pouco solúvel em água, ele reage com o ácido clorídrico do nosso estômago - o que não acontece com o BaSO4 formando um sal solúvel, o cloreto de bário. Ao se dissolver, esse sal se dissocia, liberando íons bário para o organismo. O corpo absorve esses íons, e a intoxicação acontece.

O Júri Simulado “Caso Celobar”
Turma: 2ºD
Os integrantes da turma dos acusadores disseram que a empresa agiu com negligencia, e mostrou fotos do laboratório desorganizado e sujo. A defesa alegou que a empresa não teve a intenção de matar pessoas, a intenção era produzir remédios para salvar vidas. No entanto, a defesa não teve provas suficientes para afirmar que a empresa era inocente, por isso a empresa foi considerada culpada.

Turma: 2ºC
A defesa se posicionou dizendo que a empresa é inocente, alegou também que o diretor não tem culpa em ter assinado o documento para a comercialização, pois o químico havia afirmado que tudo estava correto com relação ao produto. Mas, houve uma contradição, pois alguns dos alunos da defesa disseram que o erro pode ter ocorrido devido haver contaminação nas máquinas, enquanto que outro integrante da defesa afirmou que haviam sido limpas antes da fabricação do produto, então o erro não está relacionado com contaminação, pois ela fez curso técnico de segurança de trabalho e sabe muito bem avaliar a limpeza do local.
Por isso a empresa foi considerada culpada.

Turma: 2ºE
Um dos integrantes da acusação alegou que a empresa produziu o celobar tóxico por razões econômicas. A defesa alegou que a empresa não quis reduzir o custo, foi somente uma atividade tecnológica para contribuir para o crescimento do país. Um dos integrantes da defesa argumentou que a empresa não é culpada porque há quem teve problemas ao ingerir o remédio, mas também há pacientes que ingeriram e não teve problemas na saúde. O fabricante do remédio apenas produziu obedecendo regrar básicas de comercialização, caberia à empresa que fosse revender, fazer as contra indicações. Apesar do grupo de acusação se posicionar frente os argumentos da empresa, ela foi considerada pelos júri inocente.

Agradecimentos!!!
No geral, essa atividade como primeira dessa natureza ocorreu bem. O objetivo foi atendido, pois foi possível debater o tema, os estudantes posicionaram frente aos argumentos e exercitaram a expressão e o raciocínio.
Agradecemos todos os estudantes que participaram dessa atividade, pois o importante não é somente ganhar, mas também desenvolver habilidades acrescidas para o desenvolvimento pessoal e profissional dos alunos.







Download Livro- A Química no cuidado da pele

Pessoal, mais um livro disponível para download, aproveitem!!!

Download:  A Química no cuidado da pele

Todos os direitos reservados aos autores.

;)

Download Livro- A Química dos alimentos

Olá pessoal. Segue abaixo o link para download do livro A Química dos alimentos. Este livro foi disponibilizado no site do Ano Internacional da Química. Aproveitem!!!  Boa leitura!


Download:  A Química dos alimentos


Todos os direitos reservados aos autores.

Download Livro - A Química e o controle de dopagem no esporte

Olá pessoal. Segue abaixo o link para download do livro A Química e o controle de dopagem no esporte. Este livro foi disponibilizado no site do Ano Internacional da Química. Aproveitem!!!  Boa leitura!


Download: A Química e o controle de dosagem no esporte



Todos os direitos reservados aos autores.

Construindo um extintor de incêndio

Materiais:

Todos direitos reservados aos autores.
Disponível em:
http://quimica2011.org.br

a- 1 frasco de refrigerante de 600 mL
b- 1 tubo de conta-gotas
c- 1 tubo de ensaio de 35 mL
d- 450 mL de vinagre
e- bicarbonato de sódio (NaHCO

Procedimento:

1. Com o auxílio de um estilete, fure a tampa do frasco de refrigerante de 600 mL, no mesmo diâmetro do tubo do conta-gotas que será utilizado. A seguir, introduza o tubo do conta-gotas no orifício criado na tampa do frasco de refrigerante. O furo feito na tampa deve permitir que  o tubo do conta-gotas passe o mais justo possível, visando evitar vazamentos que podem prejudicar o experimento, devido à perda de reagentes. O tubo do conta-gotas pode ser mais bem fixado com o uso de uma fita de teflon ao seu redor, antes de inseri-lo na tampa.
2. No frasco de refrigerante, coloque 450 mL de vinagre comum e, no tubo de ensaio, adicione o bicarbonato de sódio de modo que o vinagre fique 2 cm abaixo da borda do tubo Tenha cuidado para que o bicarbonato de sódio não entre em contato com o vinagre, pois isso dará início imediato à reação química. Em seguida, feche o frasco de refrigerante com a tampa, apertando-a bem.
3. Para o extintor entrar em funcionamento, tampe o furo de saída do contagotas com o dedo indicador e sacuda vigorosamente o extintor, no intuito de provocar a reação química entre o vinagre e o bicarbonato de sódio.
4. Em seguida, incline o extintor para baixo, dirigindo-o para a região que você deseja atingir e tire o dedo da tampa, liberando assim a saída do líquido.

A mistura de água e etanoato (acetato) de sódio será “expulsa” do extintor devido à pressão provocada pela formação do dióxido de carbono (CO2). Para as quantidades de vinagre e bicarbonato de sódio utilizadas, o jato inicial do líquido emitido pelo extintor terá um alcance aproximado de três metros de distância. Mantendo-se o extintor inclinado para baixo, o líquido continuará a ser expelido durante aproximadamente 30 segundos.

Entendendo o experimento

Reações ácido-base fazem parte do nosso cotidiano. Entre vários exemplos, podemos citar: os aspectos relacionados à higiene, como a eliminação dos resíduos ácidos, deixados pelos alimentos em nossa boca, pelas pastas de dentes que possuem caráter básico; na ação dos antiácidos,  tais como os hidróxidos que são usados contra a acidez estomacal e na correção da acidez do solo, para fins agrícolas. A equação química responsável pelo jato observado produz etanoato de sódio (acetato de sódio) e ácido carbônico, o qual se decompõe em água e dióxido de carbono (gás carbônico, CO2):
 
H3CCOOH (aq) + NaHCO3 (s) H3CCOO-Na+ (s) + CO2 (g) + H2O (l)

O gás produzido na reação aumenta a pressão interna do extintor e, sendo esta maior do que a pressão externa, a água e o sal formados na reação são expelidos para fora do extintor. O extintor só pode ser empregado quando o fogo estiver em um nível inferior ao do frasco com a mistura
reacional, pois é necessário que o gás carbônico “empurre” a água e o sal formados na reação para fora do extintor. Visando mostrar a importância do experimento, podemos comentar sobre as classes de incêndio: A (materiais que queimam em profundidade e superfície, como madeira, papel, etc.); B (líquidos que queimam na  superfície, como gasolina, álcool, etc.); C (aparelhos elétricos e eletrônicos energizados, como computadores, etc.) e D (materiais que requerem extintores específicos, como sódio, magnésio, etc.). Este extintor é exclusivo para a classe A, mas pode ser empregado na classe C desde que os aparelhos incendiados não estejam ligados à rede elétrica. Pode-se também orientar os estudantes quanto à importância da prevenção de incêndios, como a criação de brigadas de incêndios, colocação de sensores de fogo em ambientes e recomendações quanto aos cuidados  sobre a evacuação de locais fechados em casos de incêndios.

Observando a ocorrência de uma reação Química - EXPERIMENTO

Materiais:
01- Bexiga;
01- Garrafa pet;
- Vinagre;
01-Funil.

Procedimento:

Coloque um pouco de vinagre na garrafa. Em seguida, com o auxílio de um funil, coloque um pouco de bicarbonato dentro da bexiga. Adapte a boca da bexiga ao gargalo da garrafa e levante-a para que o bicarbonato de sódio caia no vinagre. A reação libera gás carbônico. Esse gás encherá a bexiga.

:)

Férias

Olá pessoal. Estamos quase de férias... então vamos colocar várias dicas, experimentos, entre outras coisas, para vocês se divertirem com Química nas férias também.

:)

Boas Férias!!!

Respostas Palavra Cruzada

Olá pessoal. As respostas da palavra cruzada.

1. Argônio; 2. Berílio, 3. Cálcio; 4. Cloro; 5. Enxofre; 6. Estanho; 7. Ferro; 8. Índio; 9. Plutônio; 10. Sódio; 11. Titânio.

:)

sábado, 9 de julho de 2011

Festa

Boa tarde!
É hoje a festa em comemoração aos 45 anos da Escola Estadual Tonico Franco.
Tudo junto e misturado!
Conto com a presença de todos.

domingo, 3 de julho de 2011

Elementos Químicos no dia a dia - Aplicações - Palavra Cruzada

Pessoal, a seguir uma palavra cruzada sobre os elementos químicos no dia a dia para vocês se divertirem.
DICAS:


1. Gás nobre, usado como gás de enchimento de lâmpadas fluorescentes e para inflar trajes de mergulhos, por ser inerte e bom isolante térmico. É usado em lasers para fins médicos e odontológicos. Seu símbolo é Ar.

2. Metal alcalino terroso, usado junto ao cobre para produção de ligas metálicas. É empregado na construção de dispositivos de informática e molas de relógio. Seu símbolo é Be.

3. Metal alcalino terroso que compõe o giz e é essencial  para o bom funcionamento dos ossos e dentes no organismo. Seu símbolo é Ca.

4. Halogênio, gasoso, usado para tornar a água potável, está na composição de desinfetantes e na água sanitária. É matéria prima para a fabricação do plástico PVC. Seu símbolo é Cl.

5. Não-metal, sólido, amorfo e amarelado, produzido nas erupções dos vulcões, vital ao ser humano e presente em alguns aminoácidos essenciais. É usado na vulcanização da borracha e na composição de fertilizantes, de inseticidas e de pólvora. Seu símbolo é S.

6. Metal maleável extraído do mineral cassiterita. É usado na lataria dos automóveis e de conservas alimentícias, bem como  na produção de fios de ímãs super-condutores quando associado ao elemento nióbio. Seu símbolo é Sn.

7. Elemento químico do grupo 8B que, quando reunido ao carbono, dá origem ao aço. Compõe carros, navios e pontes e é usado pelo homem desde a antiguidade, caracterizando um período histórico. Seu símbolo é Fe.

8. Metal do grupo 13, sólido e prateado, usado na fabricação de telas de cristais líquidos. Seu símbolo é In.

9. Elemento químico radioativo, usado como combustível em geradores termoelétricos de sondas espaciais e submarinos nucleares. Seu símbolo é Pu.

10. Metal alcalino, presente no sal de cozinha e no salitre do Chile, fundamental no controle das contrações musculares e no metabolismo celular. Seu símbolo é Na.

11. Metal de transição empregado na composição de ligas leves, de grande resistência mecânica, quase tão forte quanto o aço. É bastante usado pela indústria aeroespacial e aeronáutica. Seu óxido é intensamente branco, sendo empregado como pigmento em tintas. Seu símbolo é Ti.

As respostas serão divulgadas no dia 09/07/11.
Boa diversão!!!

Todos os direitos reservados ao site: http://quid.sbq.org.br/.

Poesia de António Gideão

Lição sobre a água
 
Este líquido é água.
Quando  purpura
é inodora, insípida e incolor.
Reduzida a vapor,
sob tensão e a alta temperatura,
move os êmbolos das máquinas
que, por isso,
se denominam máquinas
de vapor.
É um bom dissolvente.
Embora com excepções mas de um modo geral,
dissolve tudo bem, ácidos, bases e sais.
Congela a zero graus centesimais
e ferve a 100, quando à pressão normal.
Foi neste líquido que numa noite cálida de Verão,
sob um luar gomoso e branco de camélia,
apareceu a boiar o cadáver de Ofélia com um nenúfar na mão.


Disponível em: Poesia de António Gideão e a formação de professores de Química